O mundo do trabalho passa por uma enorme revolução. As empresas vivem num processo de mutação. As profissões também. Surgem diariamente novos modos de trabalhar e a qualidade do trabalho é cada vez mais crucial. O trabalho bem feito tornou-se o grande divisor de águas entre vitoriosos e fracassados.
Algumas pessoas continuam trabalhando na base do emprego fixo e de forma contínua. Ao lado deles, há os que trabalham por projetos e de forma descontínua (terminado o projeto, têm que procurar novos projetos para realizar). Há ainda os que trabalham como subcontratados, terceirizados, por tarefa, e de várias outras maneiras.
O Brasil também vive estas mudanças e há necessidade de vencer os novos desafios da economia, por isso, surge um novo mundo do trabalho.

O fim das carreiras lineares

POR CONTA PRÓPRIA


Conforme pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de São Paulo, 46% das pequenas empresas vão à falência antes de completar o segundo ano de vida. Apenas 3% dos pequenos negócios ultrapassam a marca dos 5 anos. Geralmente o pequeno empresário experimenta em média três fracassos antes de consolidar seu negócio. Por que isso acontece?
Para gerenciar uma micro e pequena empresa, é preciso ser competente e muitas pessoas que tentam montar um negócio próprio o fazem por uma série de fatores: falta de empregos, demissão voluntária que gerou uma indenização ou sedução pelas franquias. Dessa forma, muitos administram seus negócios sem o conhecimento suficiente, faltando capital de giro, clientes e não investindo o tempo necessário para o crescimento da sua empresa. Some-se a isso, o excesso da carga tributária, os maus pagadores e a forte concorrência. Por tudo isso, a pequena empresa é frágil, dependente que é de cada decisão do dono, porém, são de vital importância no mundo do trabalho.


O fim das carreiras lineares

FREE AGENTS


Um conceito que deve se tornar cada vez mais comum no futuro.
Até algum tempo atrás , um free agents era alguém que trabalhava por conta própria, numa função mais braçal do que intelectual, uma faxineira ou um jardineiro, por exemplo.
Hoje há free agents em praticamente todos os tipos de atividade, até mesmo na diretoria de grandes organizações.


O fim das carreiras lineares

COM TRABALHO, SEM CARTEIRA


O profissional autônomo precisa saber lidar bem com o imprevisto, já que no começo passará por uma fase de incerteza, com pouco ou nenhum retorno financeiro. Além de boa dose de paciência, ele precisa de autoconfiança e desembaraço.
O autônomo vende serviço em vez de produto.
A escolha por investir numa vida autônoma exige grande dose de autocrítica, uma vez que a avaliação da qualidade do serviço cabe ao próprio profissional.
O outro sistema de controle é exercido pelos clientes. Se o trabalho prestado tiver qualidade, o cliente ficará satisfeito, pedirá novos serviços e o recomendará a outras pessoas.
As pesquisas mostram que são os autônomos que recebem os maiores vencimentos do país e muitas vezes, possuem mais de uma fonte de renda, o que certamente lhes dá uma maior segurança.
É vital para o autônomo continuar investindo na sua formação para não ser engolido pela concorrência. Assim, deverá estar em constante atualização.


O fim das carreiras lineares

TRABALHO VOLUNTÁRIO NAS ORGANIZAÇÕES


É uma grande oportunidade trabalhar nas organizações sem fins lucrativos, pois permitem saber onde você se situa. Existindo responsabilidade, há um desenvolvimento real e os resultados logo aparecem. Em pouco tempo as pessoas descobrem quais são os seus valores. Não é só o outro que se beneficia quando você dá um pouco de si.
Veja como você também ganha indiretamente nessa relação:




Habilidades beneficiadas


Administração do tempo, do trabalho e das pessoas
Capacidade individual de avaliação e responsabilidade
Comunicação escrita e oral
Definição de orçamentos e alocação de recursos
Negociação, capacidade de ouvir e dar atenção
Planejamento de objetivos em curto e longo prazo



Mudança de atitude





Abordagens mais criativas na hora de responder a dificuldades
Aumento na capacidade de assumir riscos calculados
Aumento da compreensão e respeito pela diversidade
Desenvolvimento de características como orgulho e responsabilidade
Gerenciamento do estresse Resistência positiva a sentimentos como alienação e isolamento
Senso de comunidade e de obrigação social aumentados da organização







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